domingo, 30 de junho de 2013

Há quase um ano que já não escrevia aqui. Abri a página por mero acaso e reli o meu último post. Tanta coisa mudou desde a última vez que escrevi aquelas palavras. Tantas coisas que eu dava por certas desapareceram. Isso só demonstra que na vida, nunca temos controle sobre nada e que aconteça o que acontecer, temos de ser fortes mas sobretudo mestres na arte de aceitar o que nos acontece. Aprendi e passei por coisas este ano que nunca pensei serem capazes de acontecer, mas acho que só isso me vai ensinar a lidar com tudo o que vai aparecer. Ou talvez não. Talvez estejamos destinados a repetir over and over as mesmas coisas, porque queremos viver e se calhar, errar faz parte disso, e voltar a errar, também.
Mais cautela. Perceber quais são as pessoas a quem podemos dar o nosso coração. Nem todas o querem, e principalmente, nem todas sabem como cuidar dele. Porque na verdade, tudo dura. Tudo o que passa na nossa vida e vai embora, dura ainda assim. Por vezes, as amizades não são eternas, mas os sentimentos são. O que senti naquela altura, o que construí, o que vivi, mora em mim. E não vai embora, por muita mágoa que haja. É por isso, que as pessoas para mim são eternas. E não me consigo desligar delas. Elas conseguem desligar-se de mim. Mas eu não. Senão, não teria sido verdadeiro naquela época. E foi. Foi tudo verdadeiro. Cada palavra. Cada sempre que utilizei para definir tudo. Continua a ter o mesmo significado, apenas já não existe.
Abraçar memórias e sorrir. E aceitar. É o mais importante: aceitar que as coisas acontecem. E tentar pensar que tudo acontece por um motivo.

Até daqui a um ano talvez. Aposto que aí mais coisas terão mudado, porque afinal, estes são os melhores anos da minha vida.

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