domingo, 30 de setembro de 2012

Ainda não tive paciência para me sentar e fazer um balanço do verão. Acho que não quero. Foi intenso. Vivi muita coisa à flor da pele. Tanto boa, quanto má. Na Ericeira os dias acabavam tarde e começavam cedo. As conversas com o Pedro eram longas, bem como as gargalhadas que dávamos entre os mergulhos na piscina às 03:00 da manhã. A Bárbara metia os ovos numa tigela antes de fritá-los. A Joyce queria dormir enquanto eu lhe mostrava todas as fotos do meu telemóvel e lhe apresentava todos os meus amigos. O Tiago meteu-se no armário, literalmente. Eu e o Pedro fizemos os melhores ovos mexidos de que há memória às tantas da madrugada. Eles inventavam jogos enquanto eu não tinha perícia nenhuma para os mesmos. Preferia ficar na areia a falar com a Marta, mergulhada na ilusão, a rebolar na areia. Foram as melhores férias de que há memória. Foi ao mesmo tempo, o pior. Foi tudo... e espera-se mais. Para o ano. Com as mesmas pessoas, com outras melhores, com mais mudanças. Porque somos adolescentes. Até para o ano. 






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