E nada é certo e tão pouco seguro. A caminho de casa, a estrada invadiu-se de memórias e recordações que não me lembrava terem existido. Estavam tão longínquas e inalcançáveis que pareciam utopias. Tudo o que eu conheci desapareceu. Foi-me roubado com o tempo, e não voltou. Sem post-it, sem pedido de resgate. Às vezes consigo viver com isso. Consigo viver com a certeza de que há coisas que não voltam e que há coisas que irão igualmente desaparecer. Hoje não me apeteceu. Hoje fui fraca. Hoje apeteceu-me chorar e mandar tudo à merda.
Amanhã é outro dia, dizem...
2 comentários:
Amanhã é sempre outro dia ;D
Pois Sérgio .
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