quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


Isto é irrefutavelmente uma verdade. Todas as pessoas que eu mais amei e pensei que eram minhas amigas abandonaram-me. E durante tempos e tempos bati com a cabeça nas paredes sobre questões como: porquê, pra quê, que fiz eu, que não fiz?
E nunca obtive resposta.
E se ainda penso nelas? Não penso. Mas sinto falta. Porque há pessoas únicas. Que momentos só com elas. Venham mil que os momentos são irrepetíveis, assim como as pessoas. Porém, eu fui amiga e dei tudo o que se pode dar numa amizade, assim como recebi. Apenas e subitamente, por qualquer razão aparentemente desconhecida as pessoas transformam-se em seres que julgo que nem elas próprias conhecem. 
Analisando bem: os amigos não falam nas costas dos amigos, os amigos não ridicularizam os outros amigos ao ponto de os humilhar, os amigos não compactuam com charadas, os amigos defendem os amigos, os amigos tentam abrir os olhos dos amigos, os amigos não empurram os amigos para o abismo. E já me aconteceu imensas destas situações. Talvez situações vindas de pessoas por quem era capaz de matar e morrer, e no entanto percebi que elas não fariam o mesmo por mim. Ou se faziam, deixaram de fazer. Lá está, por situações aparentemente desconhecidas. Ou talvez até conhecidas, porque no fundo e apesar de tudo, o amigo conhece o amigo e não só sabe como percebe quando as coisas se alteram e o motivo pelo qual se alteram. Com isto pretendo apenas tirar uma lição: todas as pessoas por quem darias o mundo vão-te irremediavelmente desiludir, resta-te escolher aquelas por quem vale a pena sofrer e lutar.

1 comentário:

Tchin Tchin disse...

De: "Pessoa (e nao alma)" xD

Por acaso alguma dia paraste e puseste essa coisa, que chamas cerebro, a pensar, se talvez quem falhou foste tu??? Tipo... Duh! -.-'

(Nao precisas responder... é retórico)