Setembro trazia-me medos disparatados e ansiedades apressadas escondidas no fracasso de não ter resultado tanta coisa que achava indubitavelmente perfeita. Foi aqui, com estas pessoas que deixei a mala das frustrações à porta; foi aqui que deixei de sentir que tinha de fazer algo para impressionar os outros; foi aqui que comecei a praticar desporto saudável, quer a nível mental, quer a nível físico. Lido com pessoas que julgava serem boas demais para ser verdade. Este clube abriu-me portas. No sentido de me sentir estável emocionalmente; no sentido de voltar a acreditar na ginástica; no sentido de acreditar que os objectivos são completamente alcançáveis se assim quisermos. E porque eu não vivo na fantasia, este clube fez-me crer que a realidade é bem melhor que utopias desenhadas por terceiros; ensinou-me que eu sou capaz de alcançar pequenas vitórias, mas que não vou ser campeã nacional de nada. Aliás, sou. Sou por ter o prazer de treinar aqui, de ter a melhor treinadora, mais presente e dedicada é impossível e por pertencer a uma EQUIPA (s. f. 1. Grupo de pessoas reunidas para uma mesma tarefa ou acção.)  como o Grupo Desportivo de Lousa.